quarta-feira, 29 de abril de 2015

9 coisas que as pessoas bem sucedidas nunca fazem

Nove coisas que as pessoas bem sucedidas nunca fazem


O presidente de uma empresa norte-americana que se dedica à inteligência emocional publicou um artigo na rede LinkedIn, no qual identifica vários comportamentos que as pessoas de maior sucesso evitam a todo a custo.

Segundo Travis Bradberry, presidente de uma empresa que se dedica à inteligência emocional, a capacidade de gerir as emoções e manter a calma - quando sob pressão - é fundamental para alcançar o sucesso. Mas há mais: depois de analisar mais de um milhão de pessoas, o cofundador da TalentSmart e autor de um best seller sobre o tema concluiu que a inteligência emocional está diretamente ligada ao sucesso. No artigo publicado da rede de ligações profissionais LinkedIn, o especialista identificou nove características comportamentais dos emocionalmente inteligentes.

1. Não viver no passado

Quando se vive no passado, o mais provável é nunca se conseguir seguir em frente. Deste modo, o fracasso pode "minar" a sua autoconfiança e impedi-lo de ser bem sucedido no futuro. "As pessoas emocionalmente inteligentes sabem que o sucesso reside na sua capacidade de ultrapassar o fracasso, e não podem fazer isso ao viverem no passado", explica Bradberry. Apesar dos fracassos já cometidos, é importante as pessoas acreditarem que nada se consegue sem riscos e esforços, acreditando sempre nas suas capacidades de vencer.

2. Não se refugiar nos problemas

Para Bradberry, o foco da atenção determina o estado emocional, ou seja, quando uma pessoa se fixa num problema as emoções serão negativas e stressantes. Esse tipo de sentimentos vai influenciar de forma negativa o desempenho pessoa. Deste modo, ao invés de se "afundarem" nos problemas, as pessoas emocionalmente inteligentes focam-se em procurar soluções para resolverem o problema.

3. Não se focar na perfeição

Na pesquisa desenvolvida, as pessoas bem sucedidas não procuravam a perfeição, conscientes de que esta não existe. "Quando a perfeição é o objetivo, a pessoa sentirá sempre a sensação de fracasso, gasta o seu tempo a lamentar o que deixou de fazer e o que poderia ter feito de forma diferente, em vez de apreciar o que era capaz de alcançar", acrescenta Bradberry.

4. Não viver cercados de pessoas negativas

As pessoas que estão constantemente a queixar-se dos seus problemas e que são negativas representam um perigo para o sucesso dos que as rodeiam; Não se preocupam com soluções, apenas pretendem levar alguém consigo "para a cova", de modo a se sentirem melhor. Por estas razões e mais algumas, afaste-as de si. Mesmo que isso o possa fazer sentir-se mal e insensível, "há uma linha que separa emprestar um ouvido simpático e ser sugado para dentro de uma espiral emocional negativa", defende Bradberry.

5. Não ter medo de dizer "não"

"Dizer não é realmente um grande desafio para a maioria das pessoas", admite o especialista. Contudo, quando é necessário dize-lo, as pessoas bem sucedidas fazem-no sem rodeios, e de forma direta. A investigação concluiu que a dificuldade em dizer "não" está relacionada com o stress e com a depressão. Ao conseguir dizer esta palavra está a assumir os seus compromissos e a defender o que quer, o que lhe permite alcançar o sucesso.

6. Não deixar ninguém influenciar a sua felicidade

Quando as pessoas emocionalmente inteligentes se sentem bem, elas não deixam que os outros estraguem essa felicidade com opiniões e sentimentos destrutivos. E também não comparam felicidades. Não importa o que as outras pessoas pensam ou fazem, a sua autoestima vem de si. Tem de se preocupar com aquilo que faz, não com o que os outros fazem.

7. Perdoar, mas não esquecer

A investigação concluiu que as pessoas com maior inteligência emocional são rápidas a perdoar, o que não quer dizer que esqueçam. Não ficam a "remoer" o que se passou, mas isso não significa que irão dar hipóteses a um novo erro.

8. Não desistir da luta

Segundo Bradberry, as pessoas emocionalmente inteligentes sabem o quão importante é lutar para viver no dia seguinte. Deste modo, em alturas de conflito, enfrentam os problemas e não se deixam abater pelas dificuldades. Fazem-no com cautela, controlando as suas emoções e capacidades com sabedoria. Esta é a forma mais eficaz de defenderem o "seu território e saírem vitoriosos".

9. Não guardar rancor

Tendo e conta estudos realizados, guardar rancor é, na verdade, uma resposta ao stress. Pesquisadores da Universidade de Emory mostraram que o stress contribui para a pressão arterial e para doenças cardíacas. Ao guardar o rancor está a guardar também o stress, e assim, nunca alcançará o sucesso. Ou seja, aprender a libertar-se do rancor não só o vai fazer sentir-se melhor como também vai melhorar a sua saúde. As pessoas emocionalmente inteligentes sabem que devem evitá-lo a todo o custo. 

Visão,24/8/2014


5 regras importantes para ter êxito



A capacidade de lidar com os sentimentos e a consciência emocional, são mais importantes que o Quociente de Inteligência, para atingir o sucesso e a felicidade em todas as vivências.

No momento em que desenvolvemos inteligência emocional, podemos usufruir de maior tranquilidade e reduzir o nível de stress diário.

A inteligência emocional, caracteriza-se pela capacidade que a pessoa tem de controlar, os seus impulsos, por forma a aumentar o seu prazer e a conseguir motivar-se a si própria. Implicando, não só aprender a interpretar as suas próprias emoções mas, a percecionar como os outros reagem às suas atitudes e sentimentos.

Possuir consciência a respeito desses sentimentos e, conseguir analisar eficazmente as escolhas que estão ao seu alcance em determinado momento, permitindo-lhe assim, reagir, ler e exprimir adequadamente as suas expectativas e os seus receios.

Só é possível conseguir entender as emoções das outras pessoas, quando desenvolvemos autoconhecimento. Mas, esse conhecimento, só poderá surgir se compreendermos bem nossa essência emocional, a razão das nossas atitudes e as causas do sofrimento, por forma a podermos saber lidar eficazmente, não só com as nossas emoções, como com as dos outros.

A Libertação de alguns inibidores, como sentimentos e emoções negativas, permite-nos melhorar o desempenho em todas as áreas da vida, assim como a desenvolvermos melhores relações interpessoais. Este processo é facilitado quando adquirimos consciência de quem somos, do que desejamos e do que sentimos. Só desenvolvemos maior maturidade e tolerância na relação com os outros, no momento em que se alcançar equilíbrio interior.

Invista em si e desenvolva as competências necessárias para conseguir alcançar tudo o que deseja, seja a nível pessoal, afetivo ou profissional. Procure um especialista em psicoterapia que o ajude a desenvolver os melhores recursos para enfrentar melhor as adversidades.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Os meus, os teus e os outros

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Qualquer casamento é, realmente, para toda a vida. Porque ocupa muitas memórias e porque condiciona, por mais que se não queira, todos os gestos amorosos que se terão a seguir.

1.Qualquer casamento (mesmo que não dure) é para toda a vida. Não é mau que seja assim. Mas é difícil. Muito difícil! Porque, se todos sabemos que sempre que namoramos, todos os dias, casamos mais um bocadinho, é difícil ter um coração que saltita, compromissos profissionais, uma agenda familiar, um corpo que se cansa ou se revolta, as actividades extra-curriculares, os trabalhos de casa, os banhos, as histórias, as lamúrias e as birras das crianças, alguém (na família) que fala por murmúrios ou por insinuações (e... atormenta), um chefe que reparte aqueles que «vestem a camisola» dos outros com quem amua, uma conta cujo saldo nos prega sustos que se farta, um cadastro de histórias de família que, não tendo a aragem chocante dum CSI, ao contrário dos episódios com que adormecemos, não castiga os inequívocos culpados, e comentários do género: «estás tão bem!» ou «os anos não passam por ti» que atordoam e latejam devagar.


É difícil (muito difícil) gerir uma vida a quatro mãos. Porque raramente colocamos nos nossos horários de todos os dias... conversar. E, muito menos, namorar. Em resumo: damos um tempo. Muitas vezes. Ou, se preferir, tornamo-nos estranhos com um presente comum. E, quando é assim, por mais que todos os casamentos sejam para toda a vida, poucos amores serão para sempre.

2.Qualquer casamento é, realmente, para toda a vida. Mas, então, quando nele se repartem um ou vários filhos, um casamento é para todo o sempre. Mesmo que os pais se separem ou divorciem. Por isso mesmo incomoda-me muito a fórmula: «os meus, os teus e os nossos». Porque, por mais que todos os pais repitam que gostam de todos os filhos da mesma forma, «os nossos» arriscam-se a sentir-se filhos de 1ª, «os meus» (mais ou menos) de 2ª e os «teus» serão... os outros.


Ora, eu acho que, no contexto de famílias que se reconstroem, muitos filhos tornam-se (ainda) mais filhos e muitos enteados se sentem (felizmente) filhos, muitos filhos passam a ser (sem que ninguém queira) mais ou menos enteados. Toda esta complexidade (que será estimulante enquanto desafio) atropela, muitas vezes, uma nova relação amorosa. Contra a vontade de todos.


Em primeiro lugar, porque por mais que a fórmula «quem meus filhos beija a minha boca adoça» esteja presente dentro de cada um de nós (quando ficamos atentos em relação aos gestos parentais da pessoa com quem compartilhamos, de novo, a nossa vida amorosa, ou da nossa parte em relação aos filhos dela) as crianças são uma entidade reguladora que testa, permanentemente, os pais o que faz com que (por dificuldades de leitura da nossa parte, por reações magoadas ou impulsivas que vamos tendo ou porque elas possam ser instrumentalizadas diante do sofrimento ou da ira de um dos pais) se azedem quaisquer processos de parentificação dos novos membros da sua família. Porque nem sempre a separação dos pais foi enquadrada por gestos esclarecidos que terão poupado uma criança do fogo-cruzado dos ressentimentos, da clivagem de lealdades ou dos episódios infelizes que envergonham ou atormenta os pais. Porque entre a separação dos pais e a entrada duma nova pessoa na vida de cada um podem não ter existido o tempo, as oportunidades e o bom senso que todos quereriam.


Em segundo lugar, porque as crianças são jogadas - pelos pais ou pelas respetivas famílias de origem - para acusações tácitas ora de vítimas ora de vilões, com as quais elas não deixam de se sentir confusas e, ao mesmo tempo, engolidas por uma cascata de abandonos que lhes chegam dos protagonistas mais improváveis. Se nesse cenário de sofrimento elegerem um «inimigo público» (de preferência, o novo elemento da família alargada) estão a encontrar uma proteção para o sofrimento que as consome (o que, como se compreende, as segurará, por mais que fissure a nova relação de cada um dos seus pais ou a disponibilidade que essa nova pessoa possa ter para adoçar os seus gestos de parentalidade).


Em terceiro lugar, porque deixar de existir «a nossa casa» e passar-se a ter «a casa da mãe» e a «casa do pai» exige um enorme bom-senso de cada um dos pais, no sentido de repartirem o tempo de parentalidade de forma tendencialmente idêntica para que comparticipem, de modo empenhado, em todas as tarefas de parentalidade, e de maneira a não deixarem enviesar os seus gestos parentais por um cuidado tão extremo que quase pareçam medricas.


Em quarto lugar, porque se confiar um filho à mãe ou à sogra já é tão diferente, confiá-lo a um estranho que, pior, se transformou no presumível culpado por um divórcio que se vinha arrastando há anos, é uma tarefa terrível, que se torna mais insuportável quando essa pessoa reúne os requisitos de parentalidade que sentimos que nos faltarão.
Em quinto lugar, porque a condição económica e a disponibilidade de espaços do pai e da mãe se poderão ter ressentido com o divórcio, o que dá lugar a rivalidades parentais escorregadias e a situações delicadíssimas, quando se trata de gerir os quartos ou as camas das crianças, por exemplo (que introduz clivagens muito grandes que colidem com a intenção, de cada um dos pais, de lutarem por uma paridade de cuidados, quando se trata de gerirem «os meus» e «os teus») ou os tempos que dedicam aos seus filhos (que faz com que muitos enteados tenham mais tempo de um dos pais que os seus próprios filhos, com tudo o que isso representa de fraturante para a nova fratria que se constitui).


Finalmente, porque quando se gere a autoridade, os gestos de carinho ou o protagonismo protetor a tentativa de isenção de muitos pais e da sua nova companhia choca com a forma assustada como os filhos os interpretam, o que faz com que uma nova pessoa na relação de um dos pais se empurre a si própria, por excesso de zelo, para um papel omisso, que a transforma em madrasta ou em padrasto, muito mais que em tio ou noutro «pai».


É claro que ao surgirem, numa família reconstruída «os nossos filhos» tudo fica mais derrapante: porque faz com que muitas crianças - que se foram sentindo filhas do novo companheiro (ou da nova companheira) de cada um dos pais - se poderão sentir... «despromovidas» diante de um novo bebé; porque é fácil que elas sintam, da parte do seu próprio pai (ou da sua mãe), um conjunto de cuidados tão atentos e tão delicados para com o bebé que as leve sentirem-se um bocadinho enteadas para os seus próprios pais; e porque um novo bebé pode aclarar uma distinção de cuidados tal de um dos pais e da sua nova companhia (em relação aos filhos de um e de outro, que já existam) que, em vez de ser um pequeno Messias, um bebé se transforma - pela forma como fratura as atenções, os cuidados e os carinhos de cada um - no protagonista que faz com que a relação reconstruída dos seus pais comece, irreparavelmente, a desmoronar-se.

3.Qualquer casamento é, realmente, para toda a vida. Porque ocupa muitas memórias e porque condiciona, por mais que se não queira, todos os gestos amorosos que se terão a seguir. Se, quando dele resultam uma ou várias crianças, ele se torna, contra o desejo de muitos pais, para todo o sempre, quando convivem mais do que um casamento e mães ou pais diferentes nos gestos de parentalidade de todos os dias, toda essa complexidade é muito mais exigente. Sê-lo-á mais se existirem «os meus, os teus e os nossos». E, por mais que se compreenda que o coração dos pais não seja tão elástico como só eles desejariam, filhos de 1ª, de 2ª e de 3ª são tudo aquilo que nos impede de ser pais. Hoje, e sobretudo, para sempre.

Escrito por Eduardo Sá, in Pais&Filhos

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Antidepressivos sem terapia não têm efeito



depressão é uma doença, onde existe intenso sofrimento, pode manifestar-se por inúmeros sintomas psicológicos ou físicos e o seu diagnóstico deve ser corretamente realizado.

Os antidepressivos são medicamentos que actuam no sistema nervoso central, regulando o estado de humor, no caso de a pessoa estar deprimida. Os seus sintomas são angústia, alteração no sono e apetite, desmotivação ou falta de energia, entre outros.  

Estudos recentes têm demonstrado que os antidepressivos, Modificam e corrigem a transmissão neuro-química em áreas do Sistema Nervoso que regulam o estado do humor, quando está afectado negativamente num grau significativo. Mas, estes medicamentos não funcionam quando o estado de humor da pessoa é normal.

Os antidepressivos isoladamente não geram mudanças no cérebro. Tomar medicação só é benéfico, se a pessoa for acompanhada em sessões de psicoterapia ou de reabilitação, segundo o neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsínquia. Mencionando também que “ tomar antidepressivos não é suficiente, é necessário indicar ao cérebro quais são as ligações desejadas. Os antidepressivos só geram resultados de longa duração se a pessoa for acompanhada em sessões de psicoterapia.”

A alteração do estado de humor com recurso a antidepressivos, só é benéfica quando a pessoa é ajudada e acompanhada em sessões de psicoterapia, por forma a surtir efeito a longo prazo.

As inúmeras pesquisas demonstram que os antidepressivos, isoladamente não eliminam os sintomas a longo prazo, porque o seu objectivo é o de restaurar a flexibilidade no cérebro. Os antidepressivos permitem a flexibilidade cerebral, que possibilitam a formação e a adaptação de ligações cerebrais. Só quando existe é possível, conseguir superar os problemas, originados por falhas de ligações, tais como medos, fobias, ansiedade, depressão, entre outros.

Nesse estudo ficou demonstrado que os antidepressivos isoladamente não surtem efeitos em alguns problemas. A necessidade medicamentos e de terapia, é importante e explica porque em muitas pessoas os antidepressivos nem sempre têm efeito, o que acontece quando a pessoa não altera a sua forma de viver. A medicação isoladamente, não desenvolve capacidade para produzir mudanças no cérebro, fazendo com que a pessoa não se sinta melhor após deixar os antidepressivos por manterem dificuldade em lidar com as emoções.

Estes medicamentos são uma pílula milagrosa? Apesar de ser um medicamento é uma droga. O tempo em que deve tomar um antidepressivo, deve ser decisão do seu médico, mas geralmente, a terapêutica de uma depressão deve ser em média de 6 meses de tratamento. Sendo essencial que a medicação seja justificada e por um tempo adequado, como em outros casos da medicina, mas é indispensável compreender a motivação e existir apoio psicológico.

Os antidepressivos são sempre eficazes? Não. Em alguns casos a depressão não desaparece com antidepressivos por diversos motivos, tais como, consumo de álcool ou de drogas, coexistência de doença física ou por fatores psico-sociais.

As depressões são muito diferentes nos sintomas que apresentamO antidepressivo, corretamente prescrito, geralmente produz alívio da maioria dos sintomas depressivos, como a tristeza intensa, a angústia, desmotivação, a falta de concentração, diminuição da energia, as alterações do sono e do apetite, autodesvalorização, culpa e ideias de suicídio. 

Mas, será que após a eliminação dos sintomas, em que a dificuldade da pessoa é saber lidar com as adversidades, justifica-se tomar antidepressivos? Não, sendo por essa razão, útil e necessário combinar a medicação antidepressiva com psicoterapia para se desenvolverem recursos e aprender a lidar com situações específicos que geram vários sintomas, tais como, ansiedade, alteração no sono, desmotivação, stress.

Os antidepressivos são medicamentos que podem não produzir dependência, quando a sua ação terapêutica é resultante de um reequilíbrio da perturbação depressiva. Mas as substâncias psico-estimulantes produzem dependência!

Qual é a razão de existirem milhões de pessoas em todo o mundo a recorrer a antidepressivos anos e anos consecutivos? Devem existir razões que o justifiquem!