A depressão é uma doença, onde existe intenso sofrimento, pode manifestar-se por
inúmeros sintomas psicológicos ou físicos e o seu diagnóstico deve ser corretamente
realizado.
Os antidepressivos são medicamentos que actuam no sistema nervoso central,
regulando o estado de humor, no caso de a pessoa estar deprimida. Os seus
sintomas são angústia, alteração no sono e apetite, desmotivação ou falta de
energia, entre outros.
Estudos
recentes têm demonstrado que os antidepressivos, Modificam e corrigem a transmissão neuro-química em áreas do Sistema Nervoso que regulam o estado do humor, quando está afectado negativamente num grau significativo. Mas, estes medicamentos não
funcionam quando o estado de humor da pessoa é normal.
Os
antidepressivos isoladamente não geram mudanças no cérebro. Tomar medicação só
é benéfico, se a pessoa for acompanhada em sessões de psicoterapia ou de
reabilitação, segundo o neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsínquia.
Mencionando também que “ tomar antidepressivos não é suficiente, é necessário
indicar ao cérebro quais são as ligações desejadas. Os antidepressivos só geram
resultados de longa duração se a pessoa for acompanhada em sessões de
psicoterapia.”
A
alteração do estado de humor com recurso a antidepressivos, só é benéfica
quando a pessoa é ajudada e acompanhada em sessões de psicoterapia, por forma a
surtir efeito a longo prazo.
As inúmeras pesquisas demonstram que os antidepressivos, isoladamente não eliminam os
sintomas a longo prazo, porque o seu objectivo é o de restaurar a flexibilidade
no cérebro. Os
antidepressivos permitem a flexibilidade cerebral, que possibilitam a formação
e a adaptação de ligações cerebrais. Só quando existe é
possível, conseguir superar os problemas, originados por falhas de ligações,
tais como medos, fobias, ansiedade, depressão, entre outros.
Nesse estudo ficou demonstrado que os antidepressivos isoladamente não surtem efeitos em alguns problemas. A necessidade medicamentos e de
terapia, é importante e explica porque em muitas pessoas os antidepressivos nem
sempre têm efeito, o que acontece quando a pessoa não altera a sua forma de viver.
A medicação isoladamente, não desenvolve capacidade para produzir mudanças no
cérebro, fazendo com que a pessoa não se sinta melhor após deixar os
antidepressivos por manterem dificuldade em lidar com as emoções.
Estes medicamentos são uma pílula
milagrosa? Apesar de ser um medicamento é uma droga. O tempo em que deve tomar um antidepressivo, deve ser decisão do seu
médico, mas geralmente, a terapêutica de uma depressão deve ser em média de 6 meses de tratamento. Sendo essencial que a medicação seja justificada e por um
tempo adequado, como em outros casos da medicina, mas é indispensável compreender a motivação e existir apoio psicológico.
Os antidepressivos são sempre eficazes? Não. Em alguns casos a
depressão não desaparece com antidepressivos por diversos motivos, tais como, consumo de álcool ou de drogas, coexistência de doença física ou por fatores psico-sociais.
As depressões são muito diferentes nos sintomas que apresentam. O antidepressivo, corretamente prescrito, geralmente produz alívio da maioria dos sintomas
depressivos, como a tristeza intensa, a angústia, desmotivação, a falta de concentração, diminuição da energia, as alterações do sono e do apetite, autodesvalorização, culpa e ideias de suicídio.
Mas, será que após a eliminação dos sintomas, em que a dificuldade da pessoa é saber lidar com as adversidades, justifica-se tomar antidepressivos? Não, sendo por essa razão, útil e necessário combinar a medicação antidepressiva com psicoterapia para se desenvolverem recursos e aprender a lidar com situações específicos que geram vários sintomas, tais como, ansiedade, alteração no sono, desmotivação, stress.
Os antidepressivos são medicamentos que podem não produzir dependência, quando a sua ação terapêutica é resultante de um reequilíbrio da
perturbação depressiva. Mas as substâncias psico-estimulantes produzem dependência!
Qual é a razão de existirem milhões de pessoas em todo o mundo a recorrer a antidepressivos
anos e anos consecutivos? Devem existir razões que o justifiquem!
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