Depressão





Actualmente, a depressão, atinge dimensões inacreditáveis afecta uma em cada quatro pessoas. É alarmante a quantidade dos que sofrem de depressão mas, muitos dos casos diagnosticados não são verdadeiramente depressões e, o número de pessoas que toma antidepressivos é verdadeiramente assustador.
Existe uma grande dificuldade em distinguir o que é uma grande tristeza de uma perturbação do humor com foros de patologia, tais como, depressões major, bipolaridade e distimias, sendo importante que nestes casos pela sua gravidade se procurem soluções eficazes para eliminar o sofrimento.

As pessoas que sofrem de depressão além da permanente tristeza e desinteresse ficam sem vontade de realizar actividades, que antes gostavam, sentindo cansaço e falta de energia constante. Influenciando o sono, o apetite, o desejo sexual, a auto-estima. Os pensamentos pessimistas acentuam-se, chegando muitas vezes a pensar em suicídio. Em Portugal morrem por ano 1200 pessoas e, é mais frequente nas mulheres do que nos homens. 

No entanto, há muitas pessoas a tomar constantemente antidepressivos é por motivos de tristeza. Por situações relacionadas com adversidades da vida que causam grande sofrimento, assim como em acontecimentos dramáticos. E, também porque se instalou na nossa sociedade o pressuposto, de que temos de evitar a todo o custo sentir emoções dolorosas.

Nos casos em que as pessoas recorrem frequentemente à medicação, é porque não adquiriram recursos cognitivos ou emocionais, para lidar com as contrariedades da vida, por forma a digerirem essas mesmas emoções. Assim e, sempre que reaparecem emoções desagradáveis, inicia-se a toma de antidepressivos e, o ciclo repete-se indefinidamente. Saliento que a depressão é distinta de alterações de humor que todos sentimos com menor ou maior frequência.

Alguns dos sinais mais frequentes, indicativos de depressão:

*Alteração do apetite. Perda ou aumento de peso significativo;
* Humor depressivo constante;
* Insónia ou sonolência frequente; 
* Agitação;
* Cansaço ou energia reduzida; 
* Sentimentos de culpa;
* Baixa auto- estima; 
* Ideias de suicídio;
*Desinteresse pela generalidade das actividades.

No caso de confirmar que está sofrer algumas destes sintomas, permanentemente sugerimos que procure ajuda especializada para alcançar rapidamente o equilíbrio desejado. 

Tratamentos recomendados: 

*Acompanhamento psicoterapêutico que lhe permite transformar, a forma de pensar, sentir e agir, centrada em pensamentos negativos. Alterando dessa forma a perturbação de humor e, simultaneamente, desenvolve recursos cognitivos e emocionais que lhe permitam encontrar equilíbrio e a estruturar-se. 

*Acompanhamento psiquiátrico, em caso de existir necessidade de medicação.

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